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O empoderamento é cotidiano       

            Quando decidi que abordaria a ascensão da mulher negra no mercado de trabalho, a partir de uma série de perfis que apresentasse a história de personagens que atuam nas profissões mais valorizadas, sabia que trabalharia com exceções. Uma simples observação já nos faz perceber a diferença na proporção entre negros e brancos em determinadas profissões.

            Conversando com as personagens, eu pude identificar semelhanças entre elas. Não foram poucas as vezes em que ouvi: “Eu era a única pessoa negra”. Ou ainda: “Minha autoestima era baixa na infância”. São apontamentos que merecem reflexão. Nós precisamos mudar essa realidade.

            A cada entrevista que se finalizava eu saía com a sensação de estar no caminho certo. A cada abraço e parabéns que eu recebia por ter escolhido este tema, eu percebia o quanto ele era necessário. Terminei a série de perfis mais empoderada. Espero que quem a leia sinta-se assim também. O empoderamento é cotidiano.

             Um abraço!

Jaqueline Fraga

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