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Profissão tem cor?

          Há alguns meses, circulou nas redes sociais uma imagem que colocava lado a lado duas fotografias. Uma, retratava o movimento grevista de médicos. A outra, de garis. Além dos uniformes brancos e laranjas, outra característica relacionada à cor diferenciava os dois grupos de profissionais. A cor da pele.

            Até onde a vista conseguia enxergar, os médicos da fotografia eram todos brancos. Já os garis, todos negros. E daí surge a questão: Profissão tem cor?

            Sempre que analisamos as estatísticas comprovamos o que já é possível perceber no dia a dia: a maior parte das pessoas que atuam em profissões tradicionais e valorizadas financeiramente é branca.

            Mas, onde está aquele percentual mínimo que corresponde às pessoas negras nessas profissões? Para as mulheres é ainda mais complicado, já que precisam romper as barreiras impostas também pelo sexismo ainda existente na sociedade.

            Elas podem representar uma parcela menor nas estatísticas, mas nós temos, sim, mulheres negras atuando em profissões que costumam ter mais destaque social. Conheceremos cinco delas aqui. São profissionais das áreas de Medicina, Direito, Engenharia, Odontologia e Militar. Elas representam a ascensão da mulher negra no mercado de trabalho.

                Boa leitura!

Jaqueline Fraga

 

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